Na adolescência começou
a desenvolver um grande interesse pela língua portuguesa. Com 22 anos de idade,
Paulo Freire começa a estudar Direito na Faculdade de Direito do Recife.
Enquanto cursava a faculdade de direito, casou-se com a professora primária
Elza Maia Costa Oliveira. Com a esposa, tem teve cinco filhos e começou a
lecionar no Colégio Oswaldo Cruz em Recife.
No ano de
1947 foi contratado para dirigir o departamento de educação e cultura do Sesi, onde entra em contato com
a alfabetização de adultos. Em 1958 participa de um congresso educacional na
cidade do Rio de Janeiro. Neste congresso, apresenta um trabalho importante
sobre educação e princípios de alfabetização. De acordo com suas idéias, a
alfabetização de adultos deve estar diretamente relacionada ao cotidiano do
trabalhador. Desta forma, o adulto deve conhecer sua realidade para poder
inserir-se de forma crítica e atuante na vida social e política.
No começo
de 1964, foi convidado pelo presidente João Goulart para coordenar o Programa
Nacional de Alfabetização. Logo após o golpe militar, o método de alfabetização de Paulo Freire foi
considerado uma ameaça à ordem, pelos militares.Viveu no exílio no Chile e na
Suíça, onde continuou produzindo conhecimento na área de educação. Sua
principal obra, Pedagogia do Oprimido, foi lançada em 1969. Nela, Paulo Freire
detalha seu método de alfabetização de adultos. Retornou ao Brasil no ano de
1979, após a Lei da Anistia.
Durante a
prefeitura de Luiza Erundina, em São Paulo, exerceu o cargo de secretário
municipal da Educação. Depois deste importante cargo, onde realizou um belo
trabalho, começou a assessorar projetos culturais na América Latina e África. Morreu na cidade de São Paulo, de infarto, em
2/5/1997.
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